Incutir nos jovens o gosto pela música tradicional portuguesa foi o objectivo que levou à constituição do grupo caldense “São Portugal”, que actualmente realiza espectáculos de música e dança.
Em cartaz têm agora um espectáculo de homenagem a Amália Rodrigues e preparam-se para encenar uma peça de teatro para apresentar no Natal.
“Após o primeiro espectáculo, denominado “Ser Português”, acabámos por adaptar o nome ao grupo porque queríamos que, quando se abrisse o pano e as pessoas nos vissem, dissessem: aqueles São Portugal”.
É desta forma que Conceição Serra, responsável por esta associação, explica o nome do grupo caldense que se propôs divulgar e preservar a cultura portuguesa, as suas raízes e tradições.
Tudo começou com a criação de um grupo de dança, onde interpretavam músicas portuguesas. Mas depois, a necessidade de ter um estatuto que lhe permitisse auferir de apoios públicos levou esse mesmo grupo a tornar-se numa associação sem fins lucrativos, a 25 de Abril de 2004.
Actualmente definem-se como um grupo teatro-musical, fazendo animação de rua para desfiles ou paradas com “Majoretes”, teatro de revista e infanto-juvenil. Costumam participar no Carnaval das Caldas e neste momento estão a promover o espectáculo “À Diva do Fado”, composto exclusivamente por fados de Amália Rodrigues, que apresentaram recentemente na Festa de Verão, na Expoeste. Durante cerca de hora e meia dois cantores e sete dançarinos fazem o percurso pelo repertório da fadista, acompanhado por coreografias originais.
Composto essencialmente por jovens com idades inferiores aos 18 anos, o grupo pretende incutir o gosto pela música tradicional portuguesa nas faixas etárias mais baixas. “É um bocadinho difícil imprimir na juventude que é bonito cantar e dançar o fado e ter orgulho em ser português”, diz Conceição Serra.
O grupo já tem 70 associados e continua a promover castings para os jovens participarem nos seus espectáculos. Na associação “São Portugal”
Os elementos do “São Portugal”
Ainda não têm apoios, já falaram com a autarquia caldense, mas foi-lhes dito que não era possível arranjar-lhes um local, pelo que continuam “à procura de um espaço, que não precisa ser muito grande, e que servirá até para que as pessoas saibam onde se dirigir quando querem falar connosco”, referiu Conceição Serra.
A responsável destacou ainda que é importante que o local se situe nas Caldas porque a faixa etária a quem se dirigem (jovens até aos 18 anos) têm dificuldades de deslocação.
E porque ainda não possui um espaço físico, esta associação para o desenvolvimento cultural pode ser contactada através do telemóvel 918110575, ou telefone e fax 262877627.
É com agrado que tenho conhecimento destas simples, mas importantes iniciativas culturais.
É a consciência cultural que não está morta, e dou graças a endovélico que ainda existam
portugueses que não se deixem levar pelo sistema, que dão valor à tradição, embora com poucos
recursos.
«Ainda não têm apoios, já falaram com a autarquia caldense, mas foi-lhes dito que não era possível arranjar-lhes um local, pelo que continuam “à procura de um espaço»
Claro quanto mais broncas melhor, venha o hip-hop, venham os worshops da esquerdalhada nojenta, venha tudo o que não é tradição, queremos é criar "jumentos"...
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