A antinatural doutrina de morte protagonizada pela esquerda marxista, cujo dogma supremo é a utopia da igualdade, não se resume apenas ao facto de os seus heróis máximos recorde-se Estaline e Mao-Tsé-Tung, terem barbaramente assassinado, entre outros, milhões dos seus compatriotas na Europa de Leste e na China.
Ou terem os tentáculos marxistas, depois de alcançarem África, Moçambique e Angola por exemplo, gerado em pouco tempo a morte também a milhares de nativos através de fomes e guerras. Tudo em nome da “liberdade do povo” e da farsa da igualdade social.As chacinas levadas a cabo pelos carrascos vermelhos não devem passar impunes perante a razão das gerações futuras. As suas doutrinas estão finalmente a ser desmascaradas e não podem ser continuadamente oferecidas nas nossas escolas como mecanismos que “libertam o povo” e “defendem os trabalhadores” das mãos dos opressores. Eles são os opressores máximos.
A quem interessa a promoção do marxismo nos manuais escolares? Ainda por cima numa sociedade economicamente capitalista, caso para dizer “aqui há gato e preto” pois os portugueses não deixam de somar “azares”. Lembramos, a questão do aborto assanhadamente defendida por toda a esquerda como uma politica de contra-vida, tudo em nome da liberdade de direito à matança. O gene da morte que o marxismo carrega é ainda superior a estes aspectos assassinos acabados de referenciar.
A esquerda ganhou ódio à humanidade, não suporta a dor de viver, as dificuldades inerentes à própria vida, agarrada que está ao mundo do sonho e da aparência, torna a vida dos seus infelizes seguidores vazia e desprovida de qualquer sentido. A vida é composta pelo justo e pelo injusto, o segredo para ultrapassar as contrariedades naturais está precisamente em as aceitar com humildade e lutar sempre que possível com dignidade e força para as vencer. A glória também dá felicidade.Agora, depois de vários anos de conspirações, na sombra da sua natural obscuridade, estão finalmente desmascarados. A verdade é que vivem possuídos por um desejo secreto: o extermínio de grande parte da população mundial, na esperança absurda de que a vida se torne mais fácil e aceitável. Um esquerdista, corroído que está pela inveja, ambiciona uma qualidade e um nível de vida insustentáveis e inatingíveis.
Haverá sempre alguém com mais riqueza, e isso é insuportável para a mente complicada dos invejosos embaixadores da igualdade medíocre. A inércia não é amiga da vida, o trabalho sim, mas o trabalho é visto pelo bom esquerdista como um valor de escravatura, na função laboral há sempre um explorador e um explorado na sua perspectiva. Logo, a inércia, bafo de morte assente no imobilismo, é preferida e, assim se atinge a igualdade em que ninguém mexe uma palha com a fobia de eventualmente enriquecer algum “explorador”. Apresentando-se donos de um iluminismo altruísta, tirado da cartola, como que por artes mágicas, bafejam agora: “Já deixei de me preocupar com a Pátria, agora preocupo-me com o mundo”. Quem não ouviu já expressões cegas como esta?A miopia galopante destes amigos do mundo, mas inimigos da pátria e da família é de uma incoerência inaceitável. É sabido que quem quer ajudar o mundo deve começar por ajudar aquele que lhe está mais próximo, aquele que mais precisa de nós, e esse está certamente ao nosso alcance e mesmo até ao nosso lado, que precisa muitas vezes só de uma palavra amiga. Seguindo uma ordem natural é impossível querermos ajudar o mundo sem ajudarmos primeiro a nossa família de sangue e a nossa comunidade, que é o povo português. O cidadão deve tudo à Pátria, estará em divida para com ela, até ao fim. O amor da Pátria é a maior virtude do cidadão. Mas não, agora nada disso importa dizem-nos os cabalosos internacionalistas, e voltando o mundo de cabeça para baixo, gritam que primeiro “ajudam” o mundo, depois se sobrar algum tempo, talvez olharem para aquele compatriota, necessitado, que está ao seu lado. A ausência do verdadeiro amor, nestas cabeças iluminadas, provoca uma carência afectiva próximo da doença mental. Na tentativa de obter satisfação a qualquer preço lançam-se então, em acto desesperado, na busca do amor carente, num mundo imaginário, irreal, fora das fronteiras do aceitável. Não percebem que aquilo que procuram, o amor e a realização pessoal, está mais perto do que o que julgam, pode estar no seu vizinho. Todas as mentes emancipadas, senhoras do seu nariz empinado, deveriam entender que, antes de se ser “um cidadão do mundo” é-se um cidadão da terra que generosamente as acolheu, enchendo de orgulho os seus pais e o seu povo. Os saudosistas vermelhos, amantes das liberdades sem fronteiras, inconformados com a queda inevitável do regime comunista soviético, têm uma única preocupação em mente: fazer desacreditar todas as sociedades que não perfilhem do seu totalitarismo. Avançam, corroídos pela inveja, na dianteira da defesa de tudo aquilo que ajude a destruir a nação que os viu crescer. Atacam com graffittis, lesionando proprietários e o Estado em valores incalculáveis; promovem o divórcio, a anulação do matrimónio aliciando os indivíduos com a emancipação individual; tudo fazem para baixar a natalidade e como se não bastasse o défice de mais de 50 mil nascimentos/ano em Portugal, ainda defendem o imoral aborto; apoiam o crime da imigração ilegal, com vista à criminosa exploração dos imigrantes mais necessitados e, depois de abandonados, o Estado que os sustente. Em todas as frentes de ataque ao Estado vêem-se os marxistas na primeira fila. Marx, no seu idolatrado Manifesto do Partido Comunista atiça assim os ódios: “ No começo são os operários singulares que lutam, depois os operários de uma fábrica, depois os operários de um ramo de trabalho numa localidade contra o burguês singular que os explora directamente. Dirigem os seus ataques não só contra as relações de produção burguesas, dirigem-nos contra os próprios instrumentos de produção; aniquilam as mercadorias estrangeiras concorrentes, destroçam as máquinas, deitam fogo às fábricas, procuram recuperar a posição desaparecida do operário medieval”. No período do PREC, logo após a revolução do 25 de Abril de 1974, por causa de se destruírem as empresas, seguindo fielmente os mandamentos de Marx, ficaram inúmeros trabalhadores sem trabalho e as suas famílias, destroçadas, lançadas na desgraça total. Muitos filhos desses desempregados acabaram no meio da teia mafiosa do mundo da droga. Portugal está à beira da falência como um Estado forte e independente, não nos resta muito mais tempo para evitar a sua ruína total. A degradação está em todo o lado e, curioso ou talvez não, o marxista está em todo lado também.
Seguem-se algumas medidas revolucionárias que Marx expõe no seu Manifesto: “Expropriação da propriedade fundiária; Pesado imposto progressivo; Abolição do direito de herança; Confiscação da propriedade de todos os emigrantes”. Marx diz ainda que “a religião é o ópio do povo” e que “os operários não têm pátria”. Repare-se na semelhança entre o pensamento de Marx e os mandamentos do movimento “Nova Era” ou Nova Ordem Mundial, já em marcha: Abolição de todos os governos constituídos; Abolição da propriedade privada; Abolição da herança; Abolição do patriotismo; Abolição da família (abolição do casamento e a instituição da educação comunal das crianças; Abolição de todas as religiões.
Consta nos planos secretos dos donos do mundo a exterminação massiva da maior parte da população mundial. Daniel Estulin, nascido na Lituânia, não temendo por a vida em perigo revela no seu livro, editado em Portugal em 2005, Clube Bilderberg, os planos que secretamente estão a ser cozinhados: “Despovoamento de grandes cidades segundo o esquema realizado pelo regime de Pol Pot, no Camboja. Os planos do genocídio de Pol Pot foram concebidos nos Estados Unidos por um grupo dos irmãos de Bilderberg: Clube de Roma. Provocar, por meio de guerras, fome e doenças, a morte de 4 mil milhões de pessoas até ao ano 2050, aqueles a quem David Rockefeller e Henry Kissinger chamam jocosamente «comedores inúteis». «Dos restantes 2 mil milhões de pessoas, 500 milhões serão formados por raças chinesas e japonesas, escolhidas porque são povos que foram subordinados a uma disciplina rígida durante séculos e estão habituados a obedecer à autoridade sem a questionar», segundo John Coleman no seu livro Conspirator´s Hierarchy: The Story of the Committee of 300”. Daniel Estulin denuncia, neste precioso livro, o nome de alguns Bilderbergs portugueses, entre os quais o Engenheiro Sócrates, primeiro-ministro de Portugal e o ex-primeiro-ministro António Guterres, presidente da Internacional Socialista e alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados. O pensamento marxista em Portugal, encontrou os seus mais fiéis lacaios em Bento Gonçalves e Álvaro Cunhal. Estes pensadores idolatravam Estaline que através da sua tirania, “ao todo calcula-se que foram mortas mais de 50 milhões de pessoas” (Dicionário Ilustrado do Conhecimento Essencial, Selecções do Reader`s Digest, p.230). Mao Tse-tung, ditador comunista, que durante décadas deteve poder absoluto sobre a vida de um quarto da população mundial, foi responsável por bem mais de 70 milhões de mortes em tempos de paz, mais do que qualquer outro líder do século XX, finalmente veio à luz do dia esta verdade através do livro Mao – A História Desconhecida, de John Halliday e Jung Chang. No Camboja, Pol Pot liderou a guerrilha das Khmers Vermelhos vindo a tomar conta do país em 1975. Estima-se que nos três anos seguintes entre dois a quatro milhões de pessoas foram executadas ou morreram de fome e doença. O seu regime de terror terminou em 1979 quando foi derrubado pelas tropas vietnamitas. Não é exaustivo o apuramento dos crimes cometidos pelos comunistas falta, entre outros crimes, contabilizar os assassínios perpetrados na América Latina. Entre os principais mentores está Che Guevara, o top-model revolucionário, que agora é usado como símbolo de moda e emancipação nas T-Shirt´s dos adolescentes. Contas feitas, na busca da utópica e alienada liberdade, José Pacheco Pereira divulga em O livro Negro do Comunismo que o comunismo provocou mais de 100 milhões de mortos. Quantos trabalhadores portugueses, oprimidos pelo terror, se vêem obrigados a inscrever-se em sindicados e associações de cariz sindicalista de inspiração marxista e a participarem em actividades promovidas por essas organizações. Caso não o façam sofrem com frequência com a indiferença ou a discriminação dos colegas e chantagens psicológicas várias, quando não, com agressões físicas.A Revolução francesa rebenta no ano de 1789, em Paris, ameaçando a tranquilidade geral da Europa e a subversão de todos os governos estabelecidos. A execução de Luís XVI emocionou os governos europeus e apressou a ofensiva geral contra a França revolucionária. Criou-se uma hostilidade ao liberalismo incendiando o ódio contra os Mações e os Jacobinos. No domínio de Robespierre, revolucionário francês, presidente do grupo dos Jacobinos atingiu-se o auge do terror e em 1794 é encerrado felizmente o Clube dos Jacobinos como resultado do pânico gerado pela crueza do Reinado do Terror. Em 1794 morre também ele na guilhotina, cumprindo-se o ditado popular: com ferro matas com ferro morres. Portugal toma uma posição neutra e tolerante de início, face ao terror que se vivia em França, o que não evitou que se visse obrigado a combater as tropas, invasoras, francesas, pouco tempo depois. Durante quatro penosos anos, entre 1807 e 1810, o país sofre três invasões consecutivas. O general francês Junot e as suas tropas invadem Portugal e, triunfantes, entram em Lisboa, acompanhadas de saques, pilhagens e violência de toda a espécie. O embrião dos ideais revolucionários estava disseminado.A pujança revolucionária em Portugal encontrou um forte e determinado obstáculo na saturação pela nata do povo português. Assim, a 28 de Maio de 1926 dá-se o início do movimento insurreccional com: o general Gomes da Costa no Norte, a partir de Braga; o general Carmona no Sul, a partir de Évora; o comandante Cabeçadas no Centro do país. Havia um descontentamento generalizado, as pessoas queriam mudar, o país trilhava mau caminho porque o poder estava monopolizado pelo Partido Democrático. Surge o 28 de Maio como um movimento de todos os partidos contra o “democrático”. A raiz do mal residia nas instituições controladas pelas várias correntes todas anti-nação. Havia a necessidade de um movimento contra a demagogia, os interesses sectários e a corrupção dos políticos. Necessidade de arrancar o poder aos corruptos e entregá-lo ao exército garante dos interesses nacionais. Necessidade de uma revolução contra a República, causa de todos os males. Havia o desejo de ordem, e assim, surgiram múltiplas facções de descontentamento contra o status quo. A maçonaria dominava a nível oficial, a maioria dos ministros ou era maçon ou simpatizante. A Igreja não estava satisfeita com a discriminação vigente, católicos e monárquicos uniram-se contra o sistema caótico. Considerava-se tão mau o que estava em vigência que a mudança se aceitava naturalmente. Os marxistas juntamente com os mações foram banidos da sociedade portuguesa sendo escorraçados para a clandestinidade até ao seu regresso, como heróis, em 1974. Por marxismo entendemos desde o pensamento de Marx até às últimas e mais recentes exegeses da sua obra. Segundo Lenine, as três fontes de inspiração de Marx foram: a filosofia clássica alemã (Hegel – dialéctica; Feuerbach – materialismo), a economia política inglesa (Adam Smith – teorias económicas; David Ricardo - teorias de valor) e o socialismo revolucionário francês (Saint-Simon – extinção dos Estados; Fourier – conflito de classes; Blanqui – ditadura).
O marxismo sonhava fundar e instaurar uma ciência. A Hidra marxista apontou a sua fúria, logo no início, ao idealismo, em especial, de Hegel. Os princípios básicos do marxismo são o materialismo e a dialéctica sendo a luta de classes e a ditadura do proletariado as suas armas para inverter a ordem natural dos governos. O marxismo preconiza uma nova ordem social, o que significa, no seu entendimento, invejosamente doentio, o derrube da concepção hierárquica do mundo, fundamentada por, filósofos, teólogos e cientistas, dos mais criativos da humanidade, tais como: Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Tomás de Aquino, Tomas Hobbes, Isaac Newton, Hegel, etc. Karl Marx aceso de ódio, a todo o dogmatismo religioso, dinamiza e realiza, em 1866, o Primeiro Congresso da Internacional Socialista. Zangando-se as comadres, Marx, rompe definitivamente, em 1872, com os anarquistas de Bakunine e, em 1875, com o Partido Social-democrata de W. Liebknecht. Atormentado pelo cisma da alienação, Marx vê a alienação em todo o lado, assim, inventa-lhe uma tripla origem: económica, jurídica e teológica. Para Marx o homem trabalhador é convertido em coisa e fica submetido ao mesmo tratamento e uso das coisas: o homem torna-se uma mercadoria. Chama-lhe alienação como perda de si mesmo. A alienação é pois negativa porque implica e impõe uma negação da liberdade do homem, uma desumanização, uma conversão do «humano no animal». A alienação não é uma situação natural mas histórica. A alienação fundamental é pois a económica, a do trabalho alienado. O carácter radical da alienação económica promove outras formas de alienação, como a social.
Marx fabrica ainda a alienação filosófica. A transformação prática das condições materiais (socioeconómicas) da vida acabariam, pensava Marx, com a religião. O marxismo pode ser considerado um humanismo na medida em que promove uma crítica e luta contra a “alienação” do homem, tendo como finalidade acabar com a sua exploração, com a sua conversão em coisa (em algo inumano) e obter a libertação. O humanismo tem a sua origem no Renascimento, que viu nascer o romance picaresco, malicioso, ocupando um lugar de primazia na configuração de um anti-herói, arvorado em novo tipo de herói: Baixa ascendência, fanfarrão, manhoso, mentiroso, valentão, trapaceiro, ladrão. Obras deste tipo original de representação de herói. O Lazarillo de Tormes (1554), o Guzmán de Alfarache (1599/1604), de Mateo Allemán, El Buscón (1626), de F. de Quevedo, La Pícara Justina (1605), de F. López de Úbeda. O humanismo marxista advoga pois a liberdade, a racionalidade e a personalidade do homem. Neste sentido, o marxismo defende o ideal racionalista iluminista do homem. O marxismo é, também, um humanismo na medida em que nega a existência de um ser superior à natureza e ao homem. O humanismo marxista é ateu, nega a existência de Deus e afirma a primazia, suficiência e autonomia do homem. Seguem-se os conceitos elementares do materialismo histórico: Estrutura-económica ou infra-estrutura; Superestrutura; Modo de produção; Formação social; Revolução social. O motor da história é pois a contradição entre as forças produtivas e as relações de produção, ou, o que vem a dar no mesmo a luta de classes. «A história de toda a sociedade existente» escreve Marx, no Manifesto Comunista, «é a história da luta de classes». O vector ou fim para o qual a história se dirige é o desaparecimento das classes e a instauração do comunismo. Ao negar Deus e o culto a um ser superior, desaparece a base para noções como o perdão, a caridade, a compaixão e o amor. O marxismo oferece ao ser humano uma fundamentação falaciosa para a vingança. Ao negar que o homem tem espírito, o marxismo desliga-se de toda a acusação, e ao não assumir responsabilidade eterna pelas suas acções é livre de actuar como lhe aprouver. Assim, atinge-se o totalitarismo comandado pelo instinto mais primitivo do ser humano. Na perspectiva comunista da dialéctica, há implícita uma justificativa para o conflito. O conflito não é algo bom nem mau; é um elemento necessário no processo de desenvolvimento. Como uma vez advertiu Mao Tsé-Tung aos seus seguidores: “Cada revolucionário deve reconhecer esta verdade: “o poder político sai do tambor de uma pistola”. Para os comunistas, Karl Marx representa uma espécie de profeta ou patriarca.Tudo começa com a redacção, em 1848, do Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels. Documento doutrinário fundamental na consolidação e divulgação dos pontos de vista do comunismo, O Manifesto incita à revolta e à luta do proletariado a fim de operar a revolução, que se quer mundial. Premissa comum a todas as ramificações deste movimento é a propriedade colectiva dos meios de produção, geridos pelo Estado de modo a garantir o bem-estar de todos os cidadãos (e não apenas de alguns) e a evitar a exploração do homem pelo homem, apontada como característica do sistema capitalista. O comunismo, através de revoluções, tomou o poder em vários países. A Revolução Russa de 1917 foi o primeiro momento. Depois da Segunda Guerra Mundial, a esfera revolucionária soviética, através de ocupações ilícitas cobriu todo o Leste Europeu. Entretanto, Mao Tsé-Tung vencia a guerra civil e instaurava, em 1949, um regime de tipo comunista na China; o cubano Fidel Castro levava a cabo uma revolução com sentido semelhante no seu país; e várias nações asiáticas, sob inspiração soviética ou chinesa, adoptavam regimes análogos ao emancipar-se das potências coloniais europeias. Impressionante testemunho, chega-nos pelas mãos de Sylvestre M. e Pierre Z.: “Em 1939 guardas russos para celebrar o poder da grandeza da Rússia diziam: «A Polónia tem apenas 35 milhões de habitantes. Que vale isso? Entre nós, só os prisioneiros atingem esse número.»
Nos nossos dias, o numero de prisioneiros certamente aumentou, graças ao facto de a Rússia ter aumentado o seu território «libertando» do domínio nazi várias regiões e prendendo e deportando em massa para a Sibéria as respectivas populações. A tirania euro-asiática avança, em marcha acelerada, para o Ocidente, tendo por instrumento e símbolo o chicote, com o qual mantém em pleno êxito, uma massa de escravos em obediência cega. Na verdade os russos dividem-se em escravos e tiranos. A administração soviética, isto é, russa, sufoca de forma definitiva qualquer movimento que tente manter ao menos um simulacro de independência nos povos «libertados». A sua política de prisão e deportação mostra quanto é verdadeira tese de Lenine: «A Rússia é uma prisão dos povos». Segundo as várias noticias que chegam dos países ocupados pelo exército vermelho – Polónia, Roménia, Hungria e Jugoslávia – verifica-se que a tese de Lenine continua em vigor. O processo de intimidação dos adversários do comunismo mantém-se e reforça-se. Condena-se qualquer tentativa de defesa da democracia e da liberdade humana, bem como toda a critica desfavorável ao totalitarismo russo. Quem a ousa fazer é logo classificado de «fascista» e excomungado não só na opinião dos bolcheviques e comunistas mas também na de toda a sociedade.O funcionário que trata da instrução procura obter a confissão por todos os meios: com armadilhas, pelo terror (celas de castigo, situadas em profundas caves cheias de água), com espancamentos e com as mais refinadas torturas físicas e morais. Tenta produzir um enfraquecimento da vontade por qualquer meio: pelo isolamento durante vários dias, com interrogatórios realizados geralmente de noite, despertando o preso diversas vezes em cada noite e repetindo-lhe cem vezes a mesma pergunta: - Confessas que és um espião?Porque a Rússia está tomada pelo complexo da espionagem. Não existe na Rússia uma família que não tenha parentes próximos nos trabalhos forçados. O valor da pessoa humana no regime soviético é puramente estatístico. Os métodos de educação soviéticos lançam milhares de crianças nos campos de trabalho, onde ficam em contacto com os piores criminosos e submetidos à influência deletéria destes últimos. Assim se criam novas gerações de delinquentes.Logo a seguir à sua entrada na Polónia, começou a sua tarefa das prisões em massa de todos aqueles que exerciam no meio qualquer influência desfavorável para os ocupantes. Assim foram presos os agentes da polícia, os funcionários da administração civil, os membros activos de todos os comités e associações ou partidos políticos, sem excepção da esquerda (isto é, o Bund e o Partido Socialista Polaco), os colonos militares, guardas florestais, etc. Prendem-se ucranianos, judeus, russos brancos e polacos. Comboios de prisioneiros partiam continuamente para o centro da Rússia. Em 1940, a deportação das populações em massa atingiu proporções ainda desconhecidas na história do mundo. Foi uma tragédia para as populações que residiam na Polónia Oriental” (Sylvestre M. E pierre Z. A liberdade dos comunistas - Polícia, prisões e campos soviéticos, tradução da edição francesa de «Les septs couleurs» publicada em Paris em Novembro de 1975.). Veio obviamente a verificar-se que o chamado comunismo se caracterizava pela instauração de regimes autoritários e totalitários em que os direitos cívicos e individuais eram sistematicamente limitados; que o desenvolvimento económico dos países comunistas ficava aquém do desenvolvimento dos países em que imperava a livre iniciativa, a isso correspondendo uma notória desigualdade de níveis de vida. As desigualdades eram tais que a própria oposição geopolítica que caracterizou a Guerra-fria, sob a ameaça constante de uma catástrofe nuclear, era insustentável. Em 1989, o mundo inteiro respira de alívio, o muro de Berlim é derrubado, assinalando o fim do domínio comunista na Europa de Leste. O processo foi impulsionado pelo estadista soviético Mikhail Gorbachev. Seguiu-se um conjunto de transformações nos países que a URSS controlava. Muitos desses países, oprimidos pelo comunismo durante décadas, tornaram-se nos mais animados combatentes contra tal criminosa ideologia. Um dos maiores exemplos vem da República Checa onde a simbologia marxista e a Juventude Comunista estão proibidas por lei. Do Leste sopram agora ventos de mudança promissores de esperança para a humanidade. A China é um caso diferente mas também de grande interesse e expectativa: o país vem tentando adoptar uma fórmula mista, conciliadora do sistema comunista com o capitalista, em matéria económica, mas no que diz respeito aos direitos humanos o regime não tem dado grandes sinais de abertura. No Jornal do Lidl, edição de 4 de Março de 2004, no artigo “Indústria de Moldes Chinesa é uma Ameaça para os Portugueses” diz-se o seguinte: “Para Joaquim Menezes o principal problema da concorrência chinesa deriva dos turnos de 12 horas a que os trabalhadores se dedicam sete dias por semana”. Noutro jornal distribuído pelo Lidl, edição de 7 de Setembro de 2006: “Mais de 120 milhões de chineses vivem abaixo do limiar de pobreza […] com menos de um dólar diário […] no final do ano passado 23,65 milhões de chineses não tinham casa […] a China é actualmente o segundo país com o maior número de pobres, a seguir à Índia”. Jornal do Lidl, novamente, agora na edição de 11 de Março de 2004 pública um artigo com o titulo “A Coreia do Norte é um dos Regimes mais Desumanos no Mundo” Este estudo tem origem no relatório sobre Direitos Humanos realizado pelo Departamento de Estado norte-americano, a triste conclusão é “Entre as violações detectadas pelos autores do documento, figuram os assassínios, as perseguições de dissidentes repatriados à força, as condições extremas nas prisões e nos campos, a tortura, os abortos forçados de mulheres detidas e os infanticídios”. A mais dura ditadura e escravatura tem origem precisamente naqueles que se autoproclamam “defensores do povo”.
A ampliação cultural dos povos europeus nasceu de uma iluminada infra-estrutura teológica. O materialismo antropocêntrico, redutor da divindade e correspondente verticalidade do homem transforma os povos numa massa uniforme de robots arrogantes, eternamente insatisfeitos. O indivíduo só tem valor enquanto possuidor de uma liberdade de interiorização independente da pressão exterior, da sociedade egoísta e individualista. A origem do homem equilibrado encontra-se na tranquilidade da meditação longe do ruído ensurdecedor que oprime o homem moderno. As imigrações promovidas por determinados grupos de interesses instalados na sombra da obscuridade institucionalizada, em promiscuidade com exploradores e oportunistas, amoldam-se bem às necessidades das massas instáveis nas cidades modernas. Incentivam-se as massas de povos a não ter a menor ideia dos significados de pátria e patriotismo, nem a mais vaga noção de responsabilidade comunitária. Concebem-se agora as sociedades humanas mais como uma espécie de massa a modelar do que sistemas evolutivos nos quais a civilização é o resultado de um crescimento espontâneo e não de uma vontade. Perante este cenário instala-se o pânico nas massas face aos chefes políticos e a qualquer cheiro de autoridade ou gota de ordem. Conforme as teses de Gabriel Tarde e Gustave Le Bon, as massas surgem quando os indivíduos perdem a individualidade e se aproximam do estado da pura quantidade. Podem ser galvanizadas por meio de mitos e de sugestões, despertando instintos elementares. Assim, os indivíduos deixam de ter raciocínios e passam apenas a funcionar pelos instintos. Os mass media, transformam o real em espectáculo, substituem os anteriores ritos, que esconjuravam perigos, mitos e superstições transportando-nos à ilusão que nos transforma em heróis e santos na intimidade. De certa maneira, substituem a Igreja, nas funções psico-terapêutica, de recreação e de ligação social. Surgiram assim, inicialmente, como um quarto poder, mas conquistaram rapidamente o segundo lugar, à sua frente é agora aceite, apenas, o poder económico. “Actualmente é considerado o primeiro poder a Economia, segundo poder o Mediático e terceiro poder o Político. Os media proclamam-se como um contra-poder. […] Actualmente a verdade é aquilo que os media propagam como tal (mesmo que falsa). Não nos resta senão aceitar esse discurso único. O boato já não é um fenómeno local mas mundial. […] Como se oculta hoje a informação? - Através de um aumento de informações: a informação é dissimulada. A informação hoje é superabundante e torna-se incontrolável […] Encaminhamo-nos para uma situação em que um único grupo económico controlará toda a informação e decidirá o que os 6 mil milhões de habitantes do nosso planeta deverá ver”. (Ignacio Ramonet, A Tirania da comunicação). O totalitarismo em marcha caracteriza-se por um único partido de massas dirigido por um homem e que é organizado hierarquicamente e de forma oligárquica, acima ou totalmente ligado à organização burocrática do governo. Em Segundo lugar, a existência de um sistema de controlo policial terrorista, que é dirigido não só contra inimigos declarados, mas também arbitrariamente para certas classes da população, com uma polícia secreta que utiliza a psicologia científica. Em terceiro lugar, o facto dos meios de comunicação de massas estarem sob monopólio quase completo. Em quarto lugar, a existência de situação idêntica no que respeita aos meios armados; finalmente, o controlo e direcção central de toda a economia. Caminha-se para os Estados-Multidão, em tudo semelhantes às antigas tiranias populares caracterizadas por personalidades que emergem fugazmente através da arte de despertar e arrastar as forças da mediocridade, sem se apoiarem num princípio verdadeiramente superior, e dominando apenas ilusoriamente as forças que atiçam. Mais do que o fenómeno da exploração tende a viver-se num sistema de alienação. O típico do nosso tempo é, sem dúvida, a erupção do fenómeno da massificação. Com efeito, como assinala Max Weber, "desde que apareceu o Estado Constitucional e, mais completamente, desde que foi instaurada a democracia, o demagogo é a figura típica do chefe político no Ocidente”. Uma demagogia que, depois de se transmitir pela palavra impressa e através dos jornalistas, passou para a rádio e para a televisão. A sociedade transformou-se mais numa reunião de instintos do que num concurso de inteligências e chegou-se a um ponto onde "não são as ideias que regem as sociedades, mas sim a ausência de ideias", como caricaturalmente referia Fernando Pessoa.
Neste Estado Espectáculo e nesta sociedade de massa, a "cultura assume a forma de mercadoria" e os mass media incitaram a formação de uma cultura de massa filha de uma produção cultural também de massa. Os mass media têm assumido o papel de opinion makers, de animadores socio-culturais que, outrora, cabia ao clero. Alceu Amoroso Lima considerava que "a massa procura vencer o indivíduo, como o indivíduo quisera vencer Deus. A burguesia pretendeu eliminar a parte de Deus no homem - a pessoa - e conservar apenas a parte do indivíduo, substituindo o teocentrismo pelo antropocentrismo. O proletariado revolucionário, depois de Marx, elimina pessoa e indivíduo, instaurando o direito das massas, a religião das massas, a política das massas, que se baseiam sempre sobre o postulado materialista fundamental da inexistência de qualquer ordem de valores que transcendam, de qualquer modo que seja, a ordem dos valores sensíveis". A democracia impõe a participação dos cidadãos nas decisões políticas, contudo esta exigência é cada vez mais acompanhada pela indiferença ou apatia das massas desacreditadas que estão face à incompetência reinante. A necessidade da participação leva fatalmente a que a massa ignorante seja manipulada por demagogos ou se mantenha em regime de indiferença. Assim se caminha para o reino do caos debaixo da liderança de uma qualquer besta.É sabido que quando algo se constrói sobre falsos fundamentos quanto mais se constrói maior é a ruína. O tempo urge, está na hora de inverter a caminhada para o abismo. Enquanto houver homens de força e fé tudo é possível. A autoridade é um dos pilares fundamentais de uma nação livre e próspera sendo as soluções autoritárias imprescindíveis e o garante da paz dentro de cada nação. Há que restaurar a ordem, disciplina e respeito, sem perda de tempo. Se todos colaborarmos na reconstrução do país poder-se-á almejar melhor nível de vida. O aumento da riqueza é possível, mas ao contrário da luta de classes que divide para reinar um qualquer tirano, acreditamos que só todos unidos, empregados e empregadores, poderemos vencer a crise. A riqueza e consequente prosperidade da totalidade dos membros individuais, unidos por uma forte convicção de vencer, são a força, a segurança do povo e o objectivo a atingir. Assistimos hoje, tristemente, à opressão das massas sobre o indivíduo que através do seu próprio esforço ambicione destacar-se da mediocridade vigente. Vivem-se tempos em que todos combatem todos. É a luta de todos contra todos, é o salve-se quem puder. Citando Tomas Hobbes: “A lei não foi trazida ao mundo para nada mais senão para limitar a liberdade natural dos indivíduos, de maneira tal que eles sejam impedidos de causar dano uns aos outros, e em vez disso se ajudem e unam contra um inimigo comum”. Povo fraco aquele cujos governantes carecem de poder para governar à sua vontade. Só a miséria acompanha a liberdade dos seres isolados pelo fanatismo da religião do individualismo. O poder de uma nação forte alicerçada na autoridade nunca é tão prejudicial como a sua falta. O Estado deverá consistir em manter o povo em paz no interior, e defende-lo da invasão estrangeira. Até à revolução dos cravos vermelhos de 1974 leccionava-se nobremente, nas escolas primárias, sobre a Pátria: “A Pátria é a terra em que nascemos, a terra em que nasceram os nossos pais e muitas gerações de portugueses como nós. É a nossa Pátria todo o território sagrado que D. Afonso Henriques começou a talhar para a Nação Portuguesa, que tantos heróis defenderam como o seu sangue ou alargaram com sacrifício de suas vidas. É a terra em que viveram e agora repousam esses heróis, a par de santos e de sábios, de escritores e de artistas geniais. A Pátria é a mãe de nós todos os que já se foram, os que vivemos e os que depois de nós hão-de vir. Na Pátria está, meu menino, a casa em que vieste à luz do dia, o regaço materno que tanta vez te embalou, a aldeia ou a cidade em que tu cresceste, a escola onde melhor te ensinam a conhecê-la e a amá-la, e a família e as pessoas que te rodeiam. Na Pátria estão os campos de ricas searas, os prados verdejantes, os bosques sombreados, as vinhas de cachos negros ou de cor de ouro, os montes com suas capelinhas brancas votivas. […] É a nossa Pátria bendita todo o território em que, à sombra da nossa bandeira, se diz na formosa língua portuguesa a doce palavra Mãe!.... (Livro de Leitura da 3ª Classe, Porto Editora, Lda., 1958, pp.5-6).
Não se entende o porquê de actualmente se recusar exaltar o orgulho nacional. Os portugueses passaram de povo alegre, acolhedor, esperançoso, civilizador, para um povo colonizado, humilhado, deprimido, carente de auto-estima e com desmedidos sentimentos de culpa. Não é justo! O povo português merece respeito e melhor sorte. Em resposta ao desastroso lema marxista “Proletários de todos os países, uni-vos” nós respondemos convictamente em voz firme: Portugueses de todo o país, uni-vos!
FalangePortugal
Retirado do Forum Nacional
Sem comentários:
Enviar um comentário