As três Musas - Agora é que vamos chegar ao paraíso...

OLHEM SÓ AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ A PREGAR: « VENHAM CONNOSCO E CHEGAREMOS AO PARAÍSO!»

Santuário do Nosso Deus!

Santuário do Endovélico

Rocha da Mina

(Blog Olinda Gil)

Santuário do Endovélico
Localização: S. Miguel da Mota (Terena – Alandroal)
Descrição: Ruínas de um importante santuário de uma divindade pré-latina chamada Endovélico. O que sabemos hoje desta divindade resulta essencialmente de um conjunto de mais de oitenta inscrições latinas recolhidas ao longo de quatrocentos anos no local. O nome apresenta variantes, por vezes significativas – Endovelicus, Endovellicus, Indovelicus, Enobolicus, de significado ainda discutido.O seu culto teve uma aceitação extraordinária no período romano, verificando-se que entre os seus cultuantes se encontra uma grande diversidade de pessoas.
A riqueza do santuário manifesta-se na estatuária encontrada nas proximidades, entre elas fragmentos que alguns autores pretenderam identificar com representações da própria divindade. Encontram-se actualmente, em grande parte, no Museu Nacional de Arqueologia.
Escavações arqueológicas trouxeram à superfície 6 esculturas romanas, em mármore, consideradas uma raridade.
A D. Teotónio de Bragança devemos a primeira recolha epigráfica dai proveniente, remontando ao séc XVI. André de Resende, Frei Bernardo de Brito e posteriormente Leite de Vasconcellos e Scarlat Lambrino, mas também muitos autores se ocuparam do estudo desta divindade, sem dúvida um caso único, pela quantidade de testemunhos associados a um único santuário.

Muito há ainda por estudar neste lugar mágico…

Acesso: EN 373 de Alandroal para Redondo, ao Km 6, seguir as placas que se apresentam à esquerda.

Na verdade quem se deslocar ao santuário pode desfrutar da magnifica e mágica paisagem…

(http://alentejoesapientia.wordpress.com)

Roteiro Celta

Ontem fui de encontro às raízes ancestrais,por Terras de Endovelico.

Cito o autor deste texto:

« Peregrinação por Terras do Deus Endovélico. »

fevereiro 08, 2008

O Deus Endovélico

No dia 3 de Fevereiro e integrado nas comemorações dos 150 anos, do nascimento do ilustre arqueólogo que foi José Leite de Vasconcelos, - que se completam a 07-07-2008, - cerca de 60 elementos, do Grupo dos Amigos do Museu Nacional de Arqueologia, e o seu Presidente, o arqueólogo Dr. Luís Raposo, dirigiram-se em peregrinação a terras do antigo deus celta; o Endovélico!

Aqui estiveram, em Terena, numa visita relâmpago ao Castelo, à parte mais antiga da Vila e ao Santuário da Boa Nova, estudiosos, e curiosos, do apaixonante tema que é a arqueologia, matéria que, procura desvendar, para tornar públicos, os obscuros mistérios do passado, relacionados principalmente com a presença do homem na Terra, desde os tempos mais remotos, em que a informação que existe é por vezes tão escassa.

Continuando a visita, dirigiram-se de pronto ao Outeiro de São Miguel da Mota, local onde é suposto ter existido, um grandioso Templo, ao deus Endovélico.

Por caminhos, de cabras, fazendo parte do percurso a pé, chegamos ao cume da “Sagrada Montanha!”

O sítio do Endovélico fica apenas a 3 quilómetros de Terena, em linha recta.

Terena, uma terra com 5000 anos de história, que mudou várias vezes de nome e de lugar, mas fixando-se sempre ao redor da Ribeira de Lucifécit. Terena, ligada desde o início ao Endovélico, é a povoação que alberga os descendentes, daquele primitivo povo, que há milhares de anos, inventou, e adorou, o “bom deus da medicina”: o Endovélico.

Foi porém, durante a ocupação destas terras pelo Império de Roma, que este culto atingiu o seu auge, e os romanos deram-lhe então um corpo, talhado em mármore branco, para o qual, segundo a tradição oral terão edificado um grandioso Templo, que se supõe ter existido no local designado de São Miguel da Mota, ou algures, nas proximidades.

Com a chegada do Cristianismo a estas paragens, ao longo de séculos foi sendo retirado todo o importante espólio, que terá pertencido ao majestoso Templo do polivalente deus Endovélico.

Está escrito que, só “colunas em riquíssimo mármore branco”, o Cardeal D. Henrique, “roubou 96”, para serem empregues no Seminário do Espírito Santo, que estava então edificando em Évora.

D. Teodósio de Bragança, não se ficou atrás e levou para Vila Viçosa, também, uma boa parte do espólio então ainda existente.

José Leite de Vasconcelos, para evitar que o que ainda encontrou viesse a cair em mãos menos próprias, fez transportar para o Museu Nacional de Arqueologia, do qual foi o seu primeiro director, o que lhe pareceu ser já tudo quanto restava, do património histórico cultural, que ao longo de muitas gerações, fez fervilhar de vida, aquele que foi um “lugar, sagrado”, para os nossos antepassados.

Enganou-se, porém, Miguel de Vasconcelos. Havia mais por descobrir, ainda!

Escavações levadas a cabo, por um grupo de arqueólogos, do qual faz parte o Dr. Amilcar Guerra, puseram a descoberto em 2002, mais uma série de imagens, encontradas nos alicerces da Igreja de São Miguel, as quais, tinham sido utilizadas ali na construção da dita igreja, como se de pedra vulgar se tratasse.

Regressamos, para um almoço gentilmente oferecido pelo Município do Alandroal, e servido a bordo do barco Guadiana, num mini cruzeiro, pelo Grande Lago Alqueva!

Este fértil dia para a cultura local, terminou, no Fórum Cultural Transfronteiriço do Alandroal, com uma conferência, proferida pelo Dr. Amilcar Guerra, da Universidade de Letras de Lisboa, versando o tema: Leite de Vasconcelos e o Templo do Deus Endovélico.

Posted by major.jeronimo.ter at fevereiro 8, 2008 02:12 PM

Retirado do blog boa nova

Slide retirado do blog 'a barragem de lucefecit'

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Inicei a romagem a Endovélico,na simpática vila do Alandroal,tendo visitado o Castelo Gótico (ver foto).

A fundação da Fortaleza de Alandroal deveu-se a D. Lourenço Afonso, 9º Mestre da Ordem de S. Bento de Avis, em obediência ao rei D. Dinis e a sua construção terminou no ano de 1298.

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Seguimos na estrada municipal até ao Rosário (aldeia) para visitar a Necrópole de Sepulturas, um local de respeito, onde jaz os nossos antepassados. São Sepulturas escavadas na rocha, com data do Século X - XIII.

Acesso: EM 1109 junto ao campo de futebol da Aldeia do Rosário, encontra

m-se as placas de sinalização do local.

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A nove quilometros do Alandroal fica a aldeia de Terena, com o seu imponente Castelo (muito degradado)

Slide retirado do blog 'a barragem de lucefecit'

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Segue-se a Anta do Lucas (Terena)

Conjunto de pequenas antas de xisto pré-históricas, muito danificadas. A proximidade dos santuários do Endovélico e do Poio Grande dão à necrópole do Lucas um enquadramento arqueológico muito especial.

Cronologia: Neolítico - IV milénio antes de Cristo

Acesso: Estrada Municipal (EM) de Hortinhas para Orvalho, à saída da Aldeia das Hortinhas seguir a placa que se apresenta à direita.

A Rocha da Mina (Terena)

Santuário rupestre implantado num esporão rochoso com vertentes abruptas, cuja área habitável é extremamente reduzida. As escadas e os pavimentos talhados na rocha são elementos recorrentes num número relativamente elevado de santuários pré-romanos, alguns dos quais romanizados, e são interpretados frequentemente como "altares de sacrifícios".

Este tipo de monumentos é conhecido na meseta espanhola e no norte de Portugal, em áreas consideradas de maior celtização.

Cronologia: Idade do Ferro - Séc. II-I antes de Cristo.

Acesso: EN 373 sentido Alandroal Redondo, ao Km 6,5 seguir as placas de sinalização do local que se encontram à esquerda.

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São Miguel da Mota (outeiro)

São Miguel da Mota, classificado como Local de Interesse Nacional, pelo Ministério da Cultura. É um serro no Alandroal, Alentejo a 6 Km de Terena onde se encontra um raro templo dedicado á Divindade Pré-Romana Endovélico.

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Visita a Évora

Templo de Diana

Menir dos almendres

Cromeleque dos Alemendres

Conhecido popularmente por "Alto das Pedras Talhas", é o maior recinto megalítico da Peninsula Ibérica e um dos mais antigos monumentos da Humanidade.

Éstá, actualmente, estruturado por cerca de uma centena de monólitos, alguns deles decorados com gravuras.

Edificado há cerca de 7000 anos, no Neolítico Antigo, apresenta uma planta oval que resulta de acrescentos e remodelações ao longo do tempo.

Sem palavras, simplesmente mágico.

Que os deuses nos iluminem!

Estudos sobre endovélico:

http://www.ipa.min-cultura.pt/pubs/RPA/v6n2/folder/415.pdf

Ao Deus da Cura - ENDOVELLICO

Manual Politeísta - Endovéllico - Paganismo Ibérico - 1ª edição, PFI ACP

“Ao Endovellicos”

Manual Politeísta

Recomendado para os Pagãos Lusos

O primeiro livreto, com informações acerca do local e da Divindade Pagã que tornou o Alandroal tão famoso.

Enriquecido com poemas ao EndoVellico e informativos sobre cultura pagã.

Como cultuar Ao EndoVellico, num novo conceito do ritual pagão contemporâneo.

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Estudos sobre a Deusa Mãe - Ataecina (Ategina)

Ataecina

Juan Manuel Abascal

Universidad de Alicante

Divinidad celta, aunque su nombre no se encuentre

en otros territorios donde existen celtas 1,

Ataecina fue una de las tantas divinidades prerromanas

que mantuvieron su culto fuertemente arraigado

durante el Principado 2, asumiendo connotaciones locales

con la adopción de epítetos 3. Su popularidad

vendría apoyada por la frecuente abreviación de su

nombre 4, y el lugar central del culto fue Turobriga o

Turibriga, como muestran los epítetos que acompañan

al nombre de Ataecina; en esta localidad pudo

tener la condición de divinidad tutelar.

1. Testimonios del culto de Ataecina en Hispania

En el conjunto epigráfico relacionado con el culto

a Ataecina se encuentran algunos textos en los que

no aparece citado el nombre de la divinidad, aunque

la cercanía al área central del culto y la presencia de

los característicos epítetos dea sancta induzcan a suponerlo.

Los términos deus / dea remiten a dioses de

origen indígena o a los correspondientes procesos de

interpretatio 5, pero en ningún caso parecen exclusivos

de una sola divinidad, como muestran sobradamente

los testimonios epigráficos de Hispania y del

resto del Imperio; tampoco los epítetos sanctus /

sancta pueden circunscribirse a un solo culto, como

muestran los ejemplos disponibles. La unión de ambos

epítetos es frecuente en diversas puntos del

occidente romano.

En Hispania son pocas las divinidades cuyo favor

se invoca anteponiendo al teónimo las expresiones

dea sancta o deus sanctus; los escasos testimonios

disponibles (dea sancta Burrulobr[ig]ensis,

deus sanctus Endouellicus, deus sanctus Euentus,

sanctus deus Siluanus) bastan para mostrar que los

epítetos de Ataecina no son, en absoluto, exclusivos

de su culto.

En el área extremeña la ausencia de otras evidencias

epigráficas ha invitado con frecuencia a ver

testimonios de Ataecina tras las referencias a una dea

sancta con omisión de teónimo; pero no debe olvidarse

que en este mismo ámbito suroccidental de Hispania

tuvo una cierta difusión el culto de Proserpina

que, por interpretatio con Ataecina, también fue denominada

dea sancta; sólo en el registro epigráfico

de Elvas, lugar en donde el culto de Proserpina tuvo

un importante arraigo, es denominada Proserpina

sancta, Proserpina seruatrix y dea Proserpina. El

que Ataecina aparezca asociada a Proserpina en

algunos textos no es motivo suficiente para ver tras

las dedicaciones a Proserpina la evidencia del culto a

Ataecina y viceversa, puesto que de los mencionados

epígrafes se desprende que no llegó a realizarse una

completa hypostasis 6 y que cada una de las dos divinidades

mantuvo su propia personalidad. Con estas

prevenciones deberían retirarse del catálogo de Ataecina

un buen número de epígrafes que en ocasiones

se han puesto en relación con la divinidad.

Ataecina es invocada en ocasiones como dea y

como domina; incluso en cinco inscripciones de

Santa Lucía del Trampal se alude a ella como d(ea)

d(omina) s(ancta), que aparece in extenso en un texto

del mismo conjunto. La denominación tampoco es

exclusiva de Ataecina y se documenta en la zona cacereña

para Mercurio y Bellona; la fórmula corta

dea/-us domina/-us alcanzó incluso una cierta popularidad

en algunas zonas de Extremadura, y los testimonios

se multiplican por todo el Imperio si buscamos

únicamente el segundo de los elementos.

La revisión del dosier de Ataecina nos ha permitido

en los últimos años depurar las listas de testimonios,

eliminando algunas lecturas defectuosas y añadiendo

al catálogo otros testimonios seguros 7. El número

de testimonios hoy día asciende a 36, de los que

15 proceden de Santa Lucía del Trampal, en Alcuéscar

(Cáceres). Su relación sumaria es la siguiente:

Nº Invocación Procedencia

1 Ataecina Talavera de la Reina (Toledo) 8

2 Ataecina Caleruela (Toledo) 9

3 [At]a(e)cina (?) Santa Ana (Cáceres) 10

4 Adecin[a] Sancta Alcuéscar nº 1 11

5 Dea Ataecina Turibrig(ensis) Proserpina Mérida (Badajoz) 12

6 D(ea) At(a)e(cina) Proserpina Tu(ribrigensis) Salvatierra de los Barros (Badajoz) 13

7 Dea Ataecina Turobrigae [S]ancta Mérida (Badajoz) 14

8 D(ea) d(omina) s(ancta) [---] Alcuéscar nº 2

9 D(ea) d(omina) s(ancta) Turibri(gensis) Attegina Alcuéscar nº 3

10 D(ea) d(omina) s(ancta) Turibri(gensis) Adaecina Alcuéscar nº 4

11 D(ea) d(omina) s(ancta) T(uribrigensis) A(taecina) Alcuéscar nº 5

12 D(ea) d(omina) s(ancta) Turibri(g)e(nsis) Adegina Alcuéscar nº 6

13 D(ea) d(omina) s(ancta) Malpartida de Cáceres (Cáceres) 15

14 D(ea) dom[i]na Tur(ibrigensis) [---] Alcuéscar nº 7

15 D(ea) d(omina) [T]uri[b]ri(gensis) Alcuéscar nº 15

16 D(ea) s(ancta) A(taecina) T(urobrigensis) Cagliari (Cerdeña) 16

17 D(ea) s(ancta) A(taecina) T(urobrigensis)

P(roserpina)

Cárdenas (Badajoz) 17

18 [Dea sancta Ataecina Turibriga] Proserpina La Garrovilla (Badajoz) 18

19 De(a) s(ancta) A(taecina) T(urobrigensis) Malpartida de Cáceres (Cáceres) 19

20 D(ea) s(ancta) T(urobrigensis) Ad(aecina) Malpartida de Cáceres (Cáceres) 20

21 Dea sanc(ta) Turib(rigensis) Mérida (Badajoz) 21

22 D(ea) s(ancta) Turibrice(nsis) Quintos (Beja, Beja) 22

23 Daea sancta Turibrige(nsis) Herguijuela (Cáceres) 23

24 Sancta (sic) Herguijuela (Cáceres) 24

25 Domina [A]ttaegina [T]urubriga[e] La Bienvenida (Badajoz) 25

26 Domina Turibr(igensis) Attaec[i]na Alcuéscar nº 8

27 Domina Turibri(gensis) [A]degina Alcuéscar nº 9

28 Domina Turibri(gensis) Addaecin(a) Alcuéscar nº 10

29 Domina [T]uribri[g(ensis)] Adaegina Medellín (Badajoz) 26

30 Do[mi]na [T]uribr(igensis) Add[aec]ina Salvatierra de Santiago (Cáceres) 27

31 o s(ancta) Tur(obrigensis) A(taecina) Saelices (Cuenca) 28

32 Domina [---] Alcuéscar nº 11

33 Dom(ina) Alcuéscar nº 12

34 Tur(ibrigensis) Ad(aecina) Alcuéscar nº 13

35 [T]uribri(gensis) A[t/d]ecin[a] Alcuéscar nº 14

36 ?? El Gordo (Cáceres) 29

Formas de las invocaciones a Ataecina.

2. El nombre de la divinidad

Las numerosas variantes gráficas del nombre de

Ataecina ha dado lugar a un largo debate 30. Muchas

especulaciones sobre el significado del nombre y las

funciones de la divinidad se han venido apoyando en

la posible relación del nombre de Ataecina con el término

irlandés adaig, que significa "noche", cuando

hoy parece que la mencionada palabra irlandesa sólo

está atestiguada a partir del siglo VIII y, por lo tanto,

excede temporalmente la época preromana y romana31.

Las diferencias gráficas del teónimo se deben,

en su mayor parte, a rasgos de pronunciación y a una

transcripción poco rigurosa. A ello contribuyó la dificultad

de transcribir el nombre de la divinidad en un

ambiente con fuerte arraigo del latín como instrumento

de comunicación oral, pero con serias insuficiencias

en su escritura. A lo anteriormente expuesto

habría que sumar una práctica epigráfica heterogénea

en cada una de las áreas y, cómo no, un desconocimiento

real del nombre de la divinidad.

Conocemos hasta 15 grafías distintas para el

nombre de Ataecina sobre un total de 24 testimonios.

El muestrario incluye todo tipo de geminaciones,

reducciones de diptongos o alternancia de sordas

y sonoras. Bien podría decirse que la única unanimidad

de los fieles de Ataecina consistió en la

elección de una vocal para abreviar el nombre de la

divinidad. La única forma que encuentra un cierto con55

senso entre las variantes conocidas es Ataecina, que

aparece sobre textos de Talavera de la Reina, Caleruela

y Mérida.

Existen serios inconvenientes para justificar la

mayor antigüedad de unas formas u otras y la mayor

antigüedad de las referencias con sonidos sordos sobre

los sonoros o viceversa, pues la cronología relativa

de los diferentes textos no permite establecer un

orden que coincida con la variación de las grafías.

Aparentemente, a falta de criterios de datación más

precisos, coexistieron formas que desde un punto de

vista lingüístico podrían considerarse consecutivas.

Nombre -- Grafía ---Nº de casos

A(---) --A(---) 5

Ad(---) --Ad(---) 2

Adaecina-- Adaecina 1

Adaegina --Adaegina 1

Addaecina --Addaecin(a) 1

Addae[-]ina --Add[ae-]ina 1

Adecina --Adecina 1

Adegina --Adegina / [A]degina 2

Atacina --[At]acina 1

Ataecina --Ataecina -- 4

Ate(---) --Ate(---) 1

Attaecina --Attaec[i]na 1

Attaegina -- [A]ttaegina 1

Attegina -- Attegina 1

A[-]ecina -- A[-]ecin[a] 1

Variantes atestiguadas del nombre de Ataecina.

[...]

4. La sede del culto

Turobriga, la ciudad en que Ataecina pudo ser divinidad

tutelar, es mencionada por Plinio (3, 14) tras

Arucci y antes de Lastigi entre las ciudades de la Beturia

céltica; dado que el pasaje pliniano presenta un

orden alfabético en la relación de los núcleos, desde

E. Albertini se ha querido buscar explicación a la

mención de Turobriga fuera de su lugar correspondiente.

La ubicación del núcleo ha sido causa de una

larga polémica científica en la que Turobriga se ha

ubicado unas veces en la Bética y otras en Lusitania,

llegando incluso a suponerse la existencia de dos ciudades

con el mismo nombre 40, en lo que tuvo mucho

que ver lectura interesada del texto CIL II 963 41.

Turobriga también ha cambiado de emplazamiento

a medida que se producían nuevos descubrimientos

epigráficos, casi siempre tratando de afirmar

así el carácter lusitano de la divinidad. Así, se ha

buscado Turobriga en Torre de Santa María (Cáceres),

Cabeza de Buey (Badajoz), Cerca de Almorcón

(Badajoz), en las cercanías de Mérida, y cerca de

Bienvenida (Badajoz), lugar este último en el que parecen

incidir un buen número de estudios sobre topografía

antigua de Extremadura.

No ayudan en la búsqueda los Turobrigenses citados

en los epígrafes; los únicos testimonios que

conocemos se encuentran en textos de Aroche (Huelva)

42, Caleruela (Toledo: Bassus Turobri(gensis),

eques alae Vettonum, aram posit Ataecinae) 43,

"Corte de Messangil" (Vale de Vargo, conc. de

Serpa, dist. de Beja) 44 y "Quinta do Marim" (Quelfes,

conc. de Olhao, dist. de Faro) 45.

Con los precedentes ya considerados, disponemos

de dos tipos de referencias para conocer el nombre

del antiguo enclave; de una parte, los epítetos de la

divinidad y, de otra, las referencias de origo. Los

primeros aluden a Turibriga / Turobriga en 20 ocasiones,

exceptuando otras 5 en que su nombre sólo se

abrevia con una letra; las segundas, como hemos

visto, sólo suman 4 hallazgos. A primera vista llama

la atención la falta de uniformidad en el conjunto de

los testimonios.

Las opciones que tenemos para el nombre del

enclave que es sede del culto son tres: Turobriga,

Turibriga y Turubriga. En la tabla siguiente se

recogen también las referencias abreviadas del

topónimo o de los adjetivos que de él derivan. Pese a

la disparidad gráfica, parece mayoritaria la acepción

Turibriga, en gran parte inducida por la preeminencia

de esta forma en el conjunto de Santa Lucía del

Trampal. Por ello, salvo argumentos evidentes en

contra, en las inscripciones procedentes de este enclave

hemos optado por la restitución Turibrigensis.

[...]

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