«Bem vindo à Festa das Vindimas!
A Festa das Vindimas, em Palmela, surgiu nos anos 60 do século passado, com o objectivo de promover o vinho da Região Demarcada da península de Setúbal. Além dos espectáculos de apresentação e eleição da Rainha das Vindimas, no Cine Teatro S. João, o programa da festa inclui os já tradicionais cortejo dos camponeses, o cortejo alegórico das Vindimas e bênção do 1º Mosto.
Este blog surge da necessidade de dar voz a quem visita a Festa, quem cá vive e por quem cá passa. Por quem tem amor à terra e paixão pela romaria de Setembro. Este blog dá a oportunidade de se expressarem à vontade e queremos saber tudo o que pensam!
Enviem os vossos comentários, as vossas histórias, os vossos testemunhos, as vossas fotografias, recentes e antigas, sugestões e ideias para a Festa! Queremos ouvi-lo, queremos lê-lo! E acima de tudo queremos que os responsáveis se apercebam que as vossas opiniões contam e agora existe este espaço para fazerem as vossas críticas (construtivas, claro) livre e publicamente!!!
Porque a Festa é nossa e é sua também!!!»
Enviem os vossos comentários, as vossas histórias, os vossos testemunhos, as vossas fotografias, recentes e antigas, sugestões e ideias para a Festa! Queremos ouvi-lo, queremos lê-lo! E acima de tudo queremos que os responsáveis se apercebam que as vossas opiniões contam e agora existe este espaço para fazerem as vossas críticas (construtivas, claro) livre e publicamente!!!
Porque a Festa é nossa e é sua também!!!»
retirado do blog : http://festadasvindimas.blogspot.com/
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«Este delicioso texto referente às vindimas, bem como a magnífica ilustração, faz parte do inesquecível livro de leitura da terceira classe do meu tempo.
De facto, quem já teve oportunidade de viver e trabalhar nas vindimas, de norte a sul do país, sabe que assim é.
Hoje em dia as vindimas e a decorrente produção do vinho, têm uma forte componente de trabalho mecanizado, tanto na apanha da uva como no transporte, como em todo o restante processo, desde o esmagamento até à sua passagem para o armazenamento. Por conseguinte, a mão-de-obra humana e animal é cada vez menos preponderante.
Noutros tempos, porém, todo o processo era fundamentalmente manual pelo que o envolvimento de bandos de homens e mulheres resultava sempre em jornadas de alegria, tanto na apanha como na tradicional pisa.
Na minha aldeia produzia-se vinho verde, mas na variedade chamada "americano" ou "morangueiro". Outrora muito apreciado em tascas e tabernas, mesmo da zona do Porto e Gaia, mas, fora alguns nichos de mercado, era um vinho comercialmente pobre, pelo que era produzido principalmente para clientes mais ou menos locais e também para consumo do dia-a-dia. O tinto era agradável mas de baixo teor alcoólico pelo que não permitia engarrafamento longo. Já o branco, mais forte, permitia um engarrafamento mais longo, mas sempre arriscado. Para o fortalecimento do vinho, era habitual mistural uvas de castas características do vinho verde, bem mais encorpado.
Fora esta característica, todo o processo que englobava a vinha e a vindima, era em tudo semelhante às grandes regiões vinícolas, como o Alto Douro, Dão ou Alentejo ou até com a região do Vinho Verde, no Minho, tendo aqui muitas semelhanças.»
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