sábado, novembro 28, 2009

Solstício de Inverno -YULE - Dia 21 Dezembro, às 17:47












Alban Arthuam







Yule (Solstício de Inverno)
O solstício de inverno é a noite mais longa do ano. No entanto, a partir deste dia, o Sol volta cada vez mais forte, para chegar ao seu ápice no solstício de verão.


A palavra Yule (pronuncia-se “iúle”) provavelmente vem da palavra escandinava “iul”, que significa “roda”. Sua data não é fixa, pois depende das correspondências astrológicas e climáticas de cada ano. No hemisfério sul, ocorre sempre por volta de 21 de junho, e no hemisfério norte por volta de 21 de dezembro.




Este dia marca a morte e o renascimento do Deus-Sol; marca também a derrota do Rei Azevinho, Deus do Ano Minguante, pelo Rei Carvalho, Deus do Ano Crescente. A Deusa, que era morte-em-vida no solstício de verão, exibe agora o seu aspecto de vida-em-morte, pois ela é a Rainha da Escuridão neste sabbat, mas também é a mãe que dá à luz a criança da promessa, que irá fertilizá-la mais tarde e trazer de volta luz e calor ao seu reino.


Apesar de no Brasil termos o costume de dizer que trata-se do “primeiro dia de inverno”, a data por volta de 21 de junho simboliza o meio do inverno, ou seja, quando o inverno está no ápice. Tanto é que, originalmente, o nome é “middle-winter” (em inglês, meio do inverno).












Árvore de Yule (árvore de Natal)
A árvore de inverno é um costume essencialmente pagão que já dura séculos. Esteve sempre tão impregnado entre os povos antigos que, mesmo após o advento do cristianismo, o costume permaneceu: no hemisfério norte, o Natal é no inverno (dezembro), e a árvore faz parte de todas as tradições natalinas.















Montar e enfeitar uma árvore é uma forma singela de homenagear os elementos e pedir sua proteção. Trata-se de uma representação de todas as árvores sendo honradas por você, portanto capriche.


Materiais necessários para confeccionar a sua árvore:
- um pequeno pinheiro verde
- pequenas bolas coloridas pintadas por você
- símbolos pagãos como sol, lua, estrelas
- pequenas velas


Na noite do solstício de inverno, acenda todas as velas que você colocou na árvore, fazendo um pedido para cada uma acesa.


Cante e dance em volta da árvore, festejando e honrando os espíritos da Natureza e os deuses: a Deusa que é Mãe e o deus que é a Criança da Promessa renascida nesse dia.










domingo, novembro 22, 2009

As Herdeiras Directas dos Celtas antigos


O Capital fala mais alto! é triste...


Loulé: Golfe da Quinta de Ombria avança 




Apesar da polémica e queixas a Bruxelas, grupo finlandês Pontos apresenta hoje, oficialmente, o campo de golfe da Quinta da Ombria, Querença. Conclusão do resort daqui a 8 anos, investimento de 200 milhões de euros.
[...]
O empreendimento vai ocupar 144 hectares, no Sítio Barrocal da Rede Natura e Sítio Classificado da Fonte Benémola. O golfe e áreas de enquadramento paisagístico espalham-se por 64 hectares e a imobiliária e acessos ocupam 41 hectares. Os espaços naturais ocupam 38 hectares nas áreas de declive, existindo ainda uma área de um hectare destinada a agricultura biológica.
[...]
Queixas chegaram a Bruxelas

O processo de licenciamento da Quinta da Ombria não foi pacífico e na prática arrastou-se por cerca de 20 anos. Em 2004 a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), escolheu simbolicamente o Dia Nacional da Água para apresentar em Bruxelas uma queixa, alegando que “o projecto pode pôr em risco a qualidade das águas do aquífero Querença-Silves, a maior reserva subterrânea de água do Algarve, devido à utilização de fertilizantes e produtos fitossanitários no campo de golfe" e ainda por ameaçar espécies de conservação prioritária.

[...]
Ambientalistas resistem

A organização ambientalista Almargem volta à carga e em 26 de Junho deste ano, quando critica a destruição das copas de dezenas de azinheiros e sobreiros na Quinta da Ombria e apela às autoridades para que não deixem passar "impune" o que apelidam de crime.

A Almargem alega que a operação não tinha "qualquer cobertura legal", apesar da administração do empreendimento ter explicado tratar-se unicamente de uma limpeza necessária.

Para os ambientalistas, porém, o corte condenou as árvores de "forma dissimulada".

A Almargem apelava “às autoridades competentes não deixem passar impune mais este crime cometido em nome de um desenvolvimento à custa dos recursos naturais e que demora a ser erradicado de terras algarvias".


Depois de cerca de vinte anos de estudos e polémica, com a participação de diversas entidades regionais, designadamente o representante do Governo Civil, este domingo marca o início do empreendimento Quinta da Ombria.




Retirado do Observatório do Algarve

sábado, novembro 07, 2009

O Magusto por terras algarvias



Magusto no Largo do Município CÂMARA MUNICIPAL DE SILVES CELEBRA DIA DE S. MARTINHO
Por sm

2009-11-11
A Câmara Municipal de Silves (CMS) organiza um magusto no próximo dia 11 de Novembro, pelas 17h00 e até às 20h00, no Largo do Município.
Esta acção, organizada pela Divisão de Educação, Cultura, Turismo e Património da CMS, será uma forma de comemorar esta data tão tradicional em Portugal, proporcionando aos munícipes um momento de convívio e de animação, já que haverá música, com o grupo “Nem Truz Nem Muz”.

Esta formação musical, formada em 1992 pelos músicos Fernando Guerreiro e José Pacheco, tem como objectivo divulgar a música tradicional portuguesa, muito em particular, a música anterior ao 25 de Abril de 1974.

Este grupo faz uma interpretação muito sua de todos os temas, emprestando-lhes sempre um som próprio e que tem merecido o reconhecimento de alguns meios de comunicação internacionais, como a rádio BBC internacional, que, em 2002 e em 2004, no programa “ MUSICA SIN FRONTERAS”, para o Serviço Latino-americano da BBC de Londres, incluiu os trabalhos destes músicos.

Para além da música, haverá 100 kgs de castanhas e 50 litros de jeropiga (e chá, para quem não quiser beber esta bebida), para serem consumidos gratuitamente.









O Mercado Municipal de Portimão vai dinamizar várias iniciativas para marcar o Dia de S. Martinho, que incluem uma mostra de vinhos e uma mega-promoção de castanhas. 

Assim, de 10 a 13 de Novembro, tem lugar uma promoção da castanha, onde os clientes terão a oportunidade de comprar este produto tradicional a um preço tentador.

O dia de S. Martinho, que se comemora a 11 de Novembro, será assinalado com a oferta de castanhas assadas a todos os clientes e visitantes do Mercado, sendo de referir que o Sítio dos Fresquinhos também vai assinalar a data com a realização de uma iniciativa dirigida aos mais pequenos. Assim, as crianças irão confeccionar "castanhas", com recurso a colagens, recortes e outras técnicas simples de bricolage, levando para casa o resultado desta experiência artística.

Finalmente, entre 11 e 14 de Novembro, o Mercado Municipal de Portimão vai promover uma Mostra de Vinhos, divulgando três produtores com explorações vinícolas no concelho.








Praça Infante Dom Henrique in Lagos


Mercados Municipais de Lagos promovem a Semana da Castanha
Iniciativa decorre de 9 a 13 de Novembro


Entre os próximos dias 9 a 13 de Novembro, o Mercado Municipal da Avenida e o Mercado Municipal de Santo Amaro vão promover a Semana da Castanha, em Lagos.

Desta forma, haverá um preço de promoção para a venda deste produto, e a todos os compradores do mesmo será entregue um folheto informativo sobre os benefícios da castanha e algumas sugestões de receitas culinárias.

Para o dia 11, Dia de São Martinho, a organização tem ainda prevista a realização de um magusto, na zona exterior do Mercado de Santo Amaro e no interior do Mercado da Avenida.

Esta iniciativa, a cargo da Câmara Municipal de Lagos, tem como objectivo a promoção dos benefícios da castanha e, simultaneamente, a promoção do comércio nos Mercados Municipais.






Magusto de São Martinho em Castro Marim


ARCDAA promove Convívio de S.Martinho /Passeio Pedestre em Alta Mora
Enviado por: GAM - Quarta, 21 de Outubro de 2009 - 18:58:17 (GMT) - 248 leitores


A Associação Recreativa, Cultural e Desportiva de Alta Mora – ARCDAA realiza dia 8 de Novembro, o 6º Convívio de São Martinho / Passeio Pedestre, que visa comemorar o Dia de São Martinho.
A iniciativa começa às 09.30 horas com a realização de um passeio pedestre pela Cumeada de Alta Mora, com descida à Ribeira do Beliche e passagem por algumas povoações locais, ao que segue um almoço convívio na sede da ARCDAA .

Ao início da tarde tem lugar o tradicional Magusto de São Martinho, onde não faltarão a castanha assada, jeropiga, vinho caseiro e outros petiscos.


No mesmo espaço ocorrerá ainda uma mostra de produtos locais, nomeadamente, o pão caseiro, mel e os frutos secos, e ainda, actividades de animação e entretenimento (passeios de burro e insufláveis para os mais novos).
A encerrar o convívio dedicado ao São Martinho haverá música de baile com o Grupo + 2, assegurando deste modo, a animação e a diversão a todos os participantes na festa.
Para mais informações acerca do passeio pedestre contacte o telemóvel 9652284657, ou o e-mail arcdaa@gmail.com.










Tavira comemora o São Martinho com música popular, castanhas e artesanato

elisabete rodrigues Ver Fotos »
Mercado da Ribeira, em Tavira
No próximo dia 11 de Novembro Tavira comemora o São Martinho no Mercado da Ribeira, entre as 11h00 às 18h00, com muita música popular, castanhas e uma mini feira e mostra de artesanato, numa organização da ASTA – Associação de Artes e Sabores de Tavira, com o apoio da Câmara local.

Neste âmbito, decorrerão ainda actividades nas freguesias. Assim, no dia 11 de Novembro, às 16h30, na Associação Âncora, em Santa Luzia, está programada uma tarde de fados e poesia acompanhada de castanhas e jeropiga.

Na freguesia da Conceição de Tavira, haverá animação a partir das 20h00, na Sede da Associação Agro-cinegética das Estorninhos.

No dia 14 de Novembro, às 21h00, na sede da Associação Recreativa e Cultural – Renascer do Campo a animação está a cargo do Grupo Ângelo e Jaime.

Descobertos vestígios arqueológicos da época romana em Alcácer do Sal


HPIM2394.jpg image by bestphoto


Um conjunto de tanques, cerâmica, uma cisterna e três esqueletos são alguns dos vestígios da época romana encontrados no local onde estava prevista a construção, já suspensa, do Centro Escolar do Torrão, concelho de Alcácer do Sal.


“É uma série de tanques associados a muros, numa área de dispersão de cerca de 500 metros quadrados, com um grau de conservação elevado, bem como dois enterramentos, um do sexo feminino e outro do masculino, sendo o do sexo feminino associado também a uma criança”, revelou a arqueóloga responsável pelas escavações, Catarina Cabrita.



Os vestígios, que podem ser de um complexo industrial ou de umas termas do período romano, levaram à suspensão temporária e alteração, por parte da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, do projecto de construção do Centro Escolar do Torrão para que prossigam as escavações.



“Os vestígios surgiram precisamente onde seria construído o edifício do primeiro ciclo. Portanto, tivemos que pensar o que fazer, porque são vestígios até ao momento bastante importantes”, explicou Catarina Cabrita, felicitando a decisão da autarquia, que salvaguarda que “nada será destruído”. A descoberta vem responder a questões relacionadas com a “evolução histórica”, que já apontava que “deveriam aparecer mais coisas que estão de facto agora a aparecer”, na zona da vila do Torrão.



Além de três tanques completos, diversas estruturas, muros e degraus, a equipa de arqueologia encontrou “cerâmica doméstica e de uso industrial, moedas e cerâmica “fina” importada, mais propriamente terra sigillata (cerâmica considerada ‘de luxo’)”. Estas descobertas não provocaram “grande surpresa” aos arqueólogos da Câmara de Alcácer do Sal, segundo a autarquia, pois “aquela área já estava identificada como sensível deste ponto de vista, daí o acompanhamento arqueológico desde o início”.



“A dispersão e dimensão dos achados é que ganham relevância para uma localidade como o Torrão, mas têm provavelmente a ver com a passagem muito perto da ligação a Beja, já existente na época romana e cujo traçado foi aproveitado pela actual estrada”, explicou ainda a arqueóloga. Agora, é “deitar mãos à obra”, porque ainda “falta muito trabalho” e há “muita escavação pela frente”, concluiu.

in Publico